quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O QUE PUBLICAM, HOJE, OS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS (SINOPSE RADIOBRAS)
29 de novembro de 2012
O Globo


Manchete: O maior golpe na impunidade

O STF encerrou a fase de cálculo das penas de todos os 25 condenados no mensalão. Agora, para concluir o julgamento, falta decidir se será decretada a perda de mandato dos três parlamentares condenados e a prisão dos réus. Todos os detalhes de um julgamento que durou quase 4 meses, num caderno de 16 páginas.
O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) foi beneficiado com a redução de um terço de sua pena por ter sido o delator do esquema. Em 2005, ele revelou a existência de Marcos Valério, operador do mensalão, e os pagamentos a políticos da base do governo. Foi condenado a 7 anos e 14 dias, em regime semiaberto
Ao final de 49 sessões em quase quatro meses de julgamento, o Supremo Tribunal Federal encerrou ontem a fixação das penas dos 25 réus condenados pelo escândalo do mensalão. O delator do esquema, o ex-deputado Roberto Jefferson, foi punido com 7 anos e 14 dias de prisão — escapando do regime fechado por ter denunciado a compra de votos. Até agora, 13 réus cumprirão pena em regime fechado, inclusive o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP), cuja pena foi definida também ontem em 9 anos e 4 meses de prisão. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado como mandante do esquema, também ficará em regime fechado. A maior pena é a do operador do mensalão, Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos. Faltam alguns ajustes nas penas, que serão feitos a partir da semana que vem, quando o tribunal decidirá se a condenação implica perda automática de mandato dos parlamentares ou se isso depende de votação da Câmara. Num julgamento histórico, as decisões do STF, tomadas em sessões transmitidas ao vivo, abriram caminho para novas condenações por corrupção. Os magistrados adotaram interpretações novas, como o fim da exigência de que o servidor público acusado de receber propina tenha consumado o chamado ato de ofício para pagar o favor. O julgamento marcou a ascensão de Joaquim Barbosa, relator do processo, que se tomou o primeiro negro a presidir a Corte.
No outro escândalo de corrupção do momento, e-mails obtidos pela Polícia Federal mostram que Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas indiciado por coordenar esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos federais, redigiu para o ex-advogado-geral adjunto da União José Weber Holanda um texto que beneficiava o ex-senador Gilberto Miranda. (Págs. 1 e Mensalão/Caderno especial 3 a 6)
Economia: Renda só não basta

O Brasil tem 66 milhões de habitantes com renda mínima, mas são tidos como pobres porque não têm moradia digna, educação nem proteção social. (Págs. 1 e 29 a 32)
Mundo: Novo status palestino

Com a promoção da Palestina a Estado observador na ONU, dada como certa, hoje, Israel e seus aliados trabalham para evitar que país entre no Tribunal Penal Internacional. (Págs. 1, 39 e 40)
Ciência: Sem regra no clima

O Protocolo de Kioto termina agora e, a partir do ano que vem, não haverá mais limites para gases do efeito estufa. Na reunião do clima, persiste o impasse. (Págs. 1 e 42)
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Folha de S. Paulo


Manchete: Mensalão o julgamento - Jefferson escapa de regime fechado

Delator do mensalão, ex-deputado teve pena reduzida de 10 para 7 anos de prisão, o que lhe dá direito a regime semiaberto
O STF reduziu a pena do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), calculada em mais de dez anos de prisão, para sete anos e 14 dias, livrando-o do regime fechado. Punições abaixo de oito anos permitem o semiaberto.
A corte considerou que a colaboração do petebista foi fundamental para identificar os envolvidos no mensalão — esquema de compra de apoio no Congresso no primeiro governo Lula que ele revelou à Folha em 2005.
Condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Jefferson vai ter de pagar multa de R$ 721 mil. Em seu blog, ele escreveu, em inglês, “nunca se queixe, nunca se explique, nunca se desculpe”.
O cálculo das penas dos 25 condenados no julgamento terminou com a condenação do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT) a nove anos e quatro meses de prisão — um ano e meio em regime fechado. (Págs. 1 e Poder A6 a A9)
Marcelo Coelho
Lewandowski rebate Barbosa e alega ser inaceitável prêmio por confissão. (Págs. 1 e Poder A9)
Consultor diz que foi usado na AGU para ajudar fraude

O consultor-geral da União, Arnaldo Sampaio de Godoy, disse que foi enganado pela cúpula da AGU e usado pelo esquema de corrupção investigado pela PF, informa Andreza Matais. “Fiz um parecer sem saber o que estava acontecendo.”
Ele acusa José Weber, que perdeu o cargo de advogado-geral-adjunto, de omitir informações sobre processos.
Weber disse à Folha que não fez nada ilegal. (Págs. 1 e Poder A13)
Rogério Gentile: Lula misturou sua vida privada com a pública? (Págs. 1 e Opinião A4)


Ré em processo, convidada de Haddad recusa pasta da Educação (Págs. 1 e Cotidiano C4)


IBGE revela nova mulher brasileira

Dados do IBGE mostram que, em uma década, as mulheres estudaram mais, ampliaram sua presença no mercado formal de trabalho e aumentaram sua jornada.
Simultaneamente à alta de 43,2% para 54,8% no total de mulheres ocupadas entre 2001 e 2011, houve adiamento da maternidade em todas as faixas etárias.
Entre os 25 e 29 anos, 31% não tinham filhos em 2001. Em 2011, o percentual foi de 40,8%. Assim, a taxa de fecundidade caiu para 1,95 filho por mulher. (Págs. 1 e Cotidiano C10)
Desoneração da folha vai ser ampliada, diz Mantega

O governo prepara mais medidas “pró-crescimento”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista a Valdo Cruz e Sheila D’Amorim.
Entre elas estão a inclusão de mais setores na lista dos beneficiados pela desoneração da folha de pagamento e programa de investimentos em aeroportos.
Mantega prevê um PIB “nada espetacular” para o terceiro trimestre, com alta entre 1% e 1,3%. (Págs. 1 e Mercado B1)
Assembleia das Nações Unidas deve elevar hoje status da Palestina (Págs. 1 e Mundo A20)


Pela primeira vez no governo Dilma, Copom mantém juros (Págs. 1 e Poder A15)


Editoriais

Leia “Passos para a paz”, sobre novas chances de negociação entre Israel e os palestinos, e “Desmatamento contido”, acerca de taxa de devastação. (Págs. 1 e Opinião A4)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: STF condena João Paulo à prisão e alivia Jefferson

Petista cumprirá pena em regime fechado e delator do mensalão ganha semiaberto por colaborar no processo
O STF concluiu ontem o processo do mensalão e definiu as últimas penas dos 25 condenados no esquema. O ex-presidente da Câmara e deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, além de multa de R$ 370 mil, pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “O acusado era uma das autoridades mais importantes da República, o segundo na linha sucessória do presidente. Isso atrai a causa de aumento de pena”, afirmou o relator do processo e presidente do STF, Joaquim Barbosa. O delator do caso, Roberto Jefferson, presidente licenciado do PTB, teve a pena reduzida por ter contribuído com as investigações e fixada em 7 anos e 14 dias em regime semiaberto, mais multa de R$ 720,8 mil, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Advogado de João Paulo Cunha, Alberto Toron acredita que poderá reduzir a pena com embargos à decisão do Supremo. Defensor de Jefferson, Luiz Francisco Corrêa Barbosa afirmou que insistirá na absolvição. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)
“Nunca se queixe, se explique, se desculpe”
Roberto Jefferson, escreveu, em inglês, no seu blog
Rose pediu por médico de Lula e Genoino

Investigação da PF na Operação Porto Seguro mostra que a ex-chefe de gabinete da Presidência Rosemary Noronha pediu a delegado ajuda para José Genoino e o médico do ex-presidente Lula, Roberto Kalil. Delator do esquema, o ex-auditor do TCU Cyonil Faria Junior teve medo de ser morto. (Págs. 1 e Nacional A10 e A15)
Fotolegenda: Clima de jogo

Durante vistoria no Itaquerão, o secretário da Fifa, Jérôme Valcke, bate pênalti no ministro do Esporte, Aldo Rebelo: gentilezas. (Pás. 1 e E4)
Justiça vai contra Clarín

No dia em que Cristina Kirchner recebeu Dilma, Corte argentina esclarece que Clarín terá de ser separado. (Págs. 1 e Internacional A18)
Caoa planeja montadora brasileira

O Grupo Caoa estaria articulando criação de uma montadora brasileira, revela Sonia Racy. Negócio envolveria o BNDES e a fábrica do grupo em GO e seria tocado pelo ex-Ford Antonio Maciel. (Págs. 1 e Direto da Fonte D2)
BC interrompe ciclo de cortes e juro fica em 7,25% (Págs. 1 e Economia B4)


País tem menor nível de desigualdade, diz IBGE (Págs. 1 e Vida A27 e A28)


Kassab quer vender rua no Itaim por R$ 5,8 mi (Págs. 1 e Cidades C1)


Sergio Fausto

Renovação ou irrelevância
O País clama por uma oposição à altura dos desafios que o quadro político apresenta. Ou o PSDB se ergue ou se condena à irrelevância. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Celso Ming

É pouco
Ainda que se confirme em 2013 um avanço do PIB de mais de 3%, esse crescimento não deve ser sustentável. O investimento é baixo. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações

Remendos e puxadinhos
A insistência na improvisação combina mal com a agenda econômica do governo para 2013. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense


Manchete: Sabe quem é o culpado pelos vôos de R$ 5mil?

Se você pensou que são as empresas aéreas e a falta de estrutura dos aeroportos, está enganado. A culpa, pelo menos na opinião do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, é do presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoffi, é de quem deixou para comprar passagens de última hora. Ou seja: do consumidor. E nem adianta reclamar. Foi o que os dois deixaram claro após a reunião convocada pelo governo para discutir o fim da Webjet, dado como irreversível, e a elevação de preços pela Gol. “O mercado é livre”, disse Bittencourt. Em reportagem, ontem, o Correio mostrou que uma viagem de ida e volta de Brasília para cidades do Nordeste já passa de R$ 5 mil — bem mais caro do que ir a Paris ou Londres. (Págs. 1 e 12)
STF decide que João Paulo Cunha vai para a cadeia

Ex-presidente da Câmara, o petista pegou 9 anos e 4 meses de prisão e será o único deputado punido no processo do mensalão a cumprir pena em regime fechado. Já o delator do esquema, Roberto Jefferson, se livrou do cárcere .O Supremo considerou sua colaboração como atenuante e o condenou a menos de 8 anos de detenção. (Págs 1 e 6 e 8)
Hospitais são alvo de novas denúncias

Mais 12 técnicos de enfermagem reclamam que são obrigados a trabalhar como médicos auxiliares em cirurgias. A prática ilegal já está sendo investigada. (Págs 1 e 28)
Senado obriga ex-diretor da Anac a depor

Oposição conseguiu furar blindagem do governo e ouvirá Rubens Vieira, preso pela PF no escândalo dos pareceres forjados. Rosemary escapou por pouco. (Págs 1 e 2 a 4)
Raad deixa o GDF e volta à câmara sob suspeita (Págs 1 e 27)


Iniciantes do PAS enfrentarão mais desafios (Págs 1 e 35)


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Valor Econômico


Manchete: Menor tarifa vai definir as concessões em portos

Após sucessivos adiamentos, a presidente Dilma Rousseff interveio para definir um dos impasses que ainda envolviam o pacote de medidas para o setor portuário, cujo anúncio foi marcado para o dia 6. Dilma definiu que as licitações de novos portos e terminais serão feitas pela menor proposta para uma cesta de tarifas. Foi descartada a alternativa, considerada menos complexa por uma parte de seus auxiliares próximos, de usar o maior valor de outorga como critério para as futuras concorrências.
Com isso, deverá ser aplicado um sistema de disputa mais parecido com o das rodovias, no qual vence o consórcio que oferece a menor tarifa de pedágio. Esse sistema, na avaliação da presidente, é mais eficiente para reduzir custos. Nos aeroportos concedidos recentemente à iniciativa privada prevaleceu outro critério, o de maior preço - levando a fortes ágios sobre o valor mínimo de outorga que havia sido fixado pelo governo. (Págs. 1 e A10)
Operadoras saem da rota da Infraero

As concessionárias que estão assumindo as operações dos três aeroportos privatizados pelo governo - Guarulhos, Viracopos e Brasília - jogaram fora projetos herdados da Infraero e vão "devolver" pelo menos 580 funcionários à estatal. Elas anunciaram obras de expansão que superam as exigências contratuais até a Copa do Mundo de 2014. O consórcio Inframérica assume no sábado a administração do aeroporto de Brasília e desativará as duas ampliações provisórias. O projeto básico de engenharia do terminal 3 de Guarulhos, encomendado pela Infraero, foi desprezado pela nova concessionária. (Págs. 1 e A7)
STF reduz as penas de Jefferson

O Supremo Tribunal Federal (STF) terminou ontem a definição das penas dos 25 réus do mensalão. O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu ficou com a maior punição entre os políticos. O deputado e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) deverá cumprir nove anos e quatro meses de prisão, inicialmente em regime fechado, pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, além de pagar multa de R$ 370 mil. A Corte concedeu redução de pena ao presidente do PTB, Roberto Jefferson, pelo fato de ele ter denunciado o mensalão e condenou-o a 7 anos e 14 dias de prisão, além do pagamento de multa de R$ 720,8 mil, por corrupção e lavagem de dinheiro. Jefferson inicia o cumprimento da pena no regime semiaberto. (Págs. 1 e A17)


Fotolegenda: Largar na frente

A Raízen prepara um grande projeto de etanol de segunda geração. "Queremos sair na frente na produção do etanol celulósico no Brasil", diz o vice-presidente, Pedro Mizutani. (Págs. 1 e B14)



Renovação de concessões na mira de juristas

Uma das cláusulas do termo aditivo ao contrato de concessão estabelecido pelo governo federal para as geradoras que fizerem a renovação do acordo com base na Medida Provisória (MP) 579 é alvo de contestação. Ela estabelece que, ao aceitar a repactuação, a concessionária abre mão dos direitos preexistentes e também dos que venham a contrariar a lei que resultar da conversão da MP 579. Especialistas afirmam que essa renúncia antecipada a direitos é questionável e traz insegurança jurídica. (Págs. 1 e A11)



FGC tenta encontrar comprador para o BVA

Uma intensa movimentação de bastidores nas últimas semanas tenta costurar uma operação de salvamento do BVA e, assim, evitar sua liquidação e punições mais severas por parte do Banco Central. A articulação é feita pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), entidade financiada pelos bancos e responsável por garantir o dinheiro de depositantes de bancos liquidados até determinado limite.
O Valor apurou que o FGC consultou bancos de investimento e acabou contratando o BR Partners para encontrar um comprador para o BVA. A movimentação é surpreendente porque não houve caso no Brasil, até agora, de um banco que conseguisse sair da intervenção. Pessoas que analisaram os números do BVA consideram bastante difícil que se encontre uma saída. (Págs. 1 e C1)
Dano moral em brigas no trabalho

As empresas têm o dever legal de garantir a segurança de seus funcionários. Esse entendimento tem sido adotado pela Justiça do Trabalho para condenar empregadores a pagar indenizações a funcionários agredidos por colegas ou terceiros. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, por exemplo, que uma empresa de engenharia de produção de celulares pague R$ 10 mil a uma funcionária agredida pelo gerente ao mostrar um dos aparelhos que estaria com defeito. (Págs. 1 e E1)


Cobrança de impostos é o novo passo nas reformas pró-mercado em Cuba (Págs 1 e A19)


Com Cristina, Dilma evita críticas e defende integração industrial (págs 1 e A5)


Energia e agricultura lideram emissões

Combate ao desmatamento mudou o perfil das emissões de gases-estufa no Brasil. Em 2011, energia e agricultura responderam por cerca de 56% do total das emissões brasileiras. (Págs. 1 e A10)
TV paga investe por nova imagem

As operadoras de TV por assinatura assumiram o compromisso de investir juntas R$ 2,5 bilhões em 2013 para aperfeiçoar o atendimento aos clientes e reduzir os índices de reclamações registrados no setor. (Págs. 1 e B3)
Carro popular perde espaço

O incentivo fiscal concedido pelo governo e a maior seletividade dos bancos na concessão de financiamentos alavancaram as vendas de automóveis com motorização superior ao 1.0 dos modelos populares. (Págs. 1 e B9)
Pequenas e Médias Empresas

Para especialistas em varejo, o comércio eletrônico é um caminho sem volta para o pequeno empreendedor que deseja aumentar suas vendas, como Carla Monteiro, da Grife Mix, que acaba de inaugurar uma loja virtual com velas de decoração e presentes. (Págs. 1 e Caderno especial)
Rio prevê incentivo ao biogás

Projeto de lei do governo fluminense prevê que as distribuidoras de gás Ceg e Ceg Rio adquiram 350 mil metros cúbicos/dia de biogás produzido por aterros sanitários no Estado. (Págs. 1 e B9)
Embargo russo mais perto do fim

Às vésperas da visita da presidente Dilma Rousseff, Rússia e Brasil chegaram a acordo para o fim do embargo às exportações de carnes do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul O acerto, no entanto, não garante a retomada imediata dos embarques. (Págs. 1 e B14)
Bonsucesso leva o Star Cash

O Banco Bonsucesso pagou em leilão R$ 1,52 milhão pelo Star Cash, a plataforma de cartões de viagem pré-pagos do Banco Cruzeiro do Sul, que teve a liquidação decretada em setembro pelo Banco Central. (Págs. 1 e C7)
MDT e AC Agro recebem aporte

A gestora de fundos de “private equity” Pátria Investimentos fechou a aquisição de participações na fabricante de próteses hospitalares MDT e na AC Agro, produtora de café, gado e grãos. O valor dos aportes não foi divulgado. (Págs. 1 e C7)
Prerrogativas femininas

Ainda incipiente no Brasil, a adoção de benefícios específicos voltados para as funcionárias começam a se tomar mais comuns e mais abrangentes do que o tradicional auxílio-creche, presente em mais de 80% das empresas. (Págs. 1 e D1)
Ideias

Ribamar Oliveira
BC trabalha com meta de superávit primário de 3,1 % do PIB em 2013, mas é muito improvável que isso se materialize. (Págs. 1 e A2)
Fabio Giambiagi
Setor de petróleo funcionava muito bem até ser atropelado pela agenda ideológica que orientou a mudança de regime. (Págs. 1 e A21)
Excesso de capacidade vira problema para siderúrgicas (Págs. 1 e B12)


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Estado de Minas


Manchete: 600 prefeitos na mira do MP

Chefes do Executivo são notificados a manter contas e serviços em dia O alerta para que não haja irregularidades na transição foi expedido ontem pelo Ministério Público Federal. Conforme revelou o Estado de Minas em 15 de novembro, prefeitos mineiros que não se reelegeram ou não fizeram sucessor estão suspendendo obras, transporte escolar, coleta de lixo e até atendimento de saúde. O aviso do MPF é claro: quem mantiver essa conduta responderá a processos cíveis e criminais. Além de entregar a administração em condições de normalidade, a recomendação é que os prefeitos que estão saindo disponibilizem toda a documentação da gestão, dívidas e receitas, licitações, contratos e dados relativos aos servidores municipais. (Págs 1 e 6 e 9)
Mensalão

Delações livram Roberto Jefferson de dormir na cadeia
Ex-deputado teve pena reduzida para sete anos e 14 dias em regime semiaberto por ajudar nas investigações. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. (Págs 1 e 3 e 4)
Olho na verba

Gasto de combustível da câmara de BH será periciado.
MP vai apurar denúncia de que vereadores abasteceram carros com a verba indenizatória para fazer campanha eleitoral. Se confirmado, reeleitos podem não tomar posse. (Págs 1 e 11)
Desigualdade: Mineiras têm mais estudo e jornada extra

Perfil das famílias em Minas traçado por pesquisa do IBGE revela mulheres com maior grau de escolaridade do que os maridos: em média 8,9 anos de formação, contra 7,6 anos para eles. Mesmo assim, diferenças salariais persistem. Em casa, elas ainda dedicam duas vezes e meia mais tempo por semana aos afazeres domésticos. (Págs 1 e 25 e 26)
Telefonia: Ligação dois minutos após chamada cair será gratuita

Anatel proíbe operadoras de cobrar por novo telefonema depois de queda no sinal. Medida entra em vigor 90 dias após ser publicada no Diário Oficial. (Págs. 1 e 18)
Museu da anistia

Obras de memorial em BH às vítimas do regime militar começam na segunda-feira. (Págs. 1 e 13)
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Jornal do Commercio


Manchete: Dia de violência e agonia

Quadrilha atacou vigilantes que abasteciam caixas no Carrefour, em Boa Viagem. Cliente e funcionário se feriram. Sequestrador morreu em tiroteio com a polícia, em Paulista. Detento foi morto na Barreto Campelo no horário de visitas. (Págs. 1, Capa Dois e Cidades)

Anatel aperta operadora de celular (Págs. 1 e Economia 1)


Cresce procura no IFPE por cursos técnicos(Págs. 1 e Cidades)


Jefferson ficará preso no regime semiaberto (Págs. 1 e 6)


Governo cochila e dirigente da Anac vai depor (Págs. 1 e 8)


Taxa de juros (Págs. 1 e Economia)


Números do país (Págs. 1, 14 e Economia)


Ação contra seca (Págs. 1 e 4)


Fotolegenda: Tribunal de Contas entrega a Medalha Nilo Coelho (Pág. 1)


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Zero Hora


Manchete: STF poupa delator do mensalão

Roberto Jefferson tem pena reduzida para sete anos no semiaberto. Para o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, nove anos em regime fechado.
Rosane de Oliveira: corrupto e corruptor deveriam dividir a cela. (Págs. 1, 8, 12 e 14)
Fotolegenda: Apoio Hermano

Em meio a uma onda de protestos na Argentina, Dilma faz visita relâmpago a Cristina e leva solidariedade brasileira. (Págs. 1 e 24)
Abismo reduzido: Diferença de renda é a menor em 30 anos

A desigualdade entre ricos e pobres diminui no Brasil, mas ainda persiste. (Págs. 1 e 38)
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Brasil Econômico


Manchete: Governo está dividido quanto ao valor da indenização das elétricas

A apenas cinco dias da assinatura dos contratos de renovação das concessões, os responsáveis pelo setor elétrico do país não chegaram a um consenso sobre as reivindicações das empresas. A Aneel já admite prorrogar o prazo de adesão. (Págs. 1 e 8)
Dilma bate de novo na tecla da parceria com a Argentina

Em encontro com a colega argentina em Buenos Aires, a presidente Dilma afirmou que os dois vizinhos devem se unir contra a crise: “Juntos somos mais fortes”. (Págs. 1 e 6)
“Os Kirchner ficaram nos anos 70”, diz governador

José Manuel de la Sota, da província de Córdoba, diz que o governo Cristina Kirchner está “autista” e aposta no confronto, em vez de buscar o diálogo político. (Págs. 1 e 7)
BC interrompe sequência de queda da Selic e mantém taxa em 7,25%

Preocupado com a inflação e a crise global, Copom toma a decisão por unanimidade e sem estabelecer viés. (Págs. 1 e 30)
Tempestade perfeita levou ao fim da Webjet, justifica Paulo Kakinoff

Presidente da Gol vai à Anac explicar a decisão de encerrar atividades da marca adquirida há pouco tempo. (Págs. 1 e 15)
Após dois anos sob comando do Pão de Açúcar, Assaí volta a abrir lojas

A partir de 2013, atacadista retomará planos de inaugurar 60 unidades, garantem executivos da empresa. (Págs. 1 e 16)
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domingo, 24 de junho de 2012




 MSN (
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quinta-feira, 21 de junho de 2012


"Manchetes dos Jornais" no Painel de Blogs do Paim, atualizável para o Dia em que o Internauta CLICAR no seguinte LINK: http://www.manchetesdosjornais.com.br 


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terça-feira, 19 de junho de 2012


Escolha e leia um ou mais dentre os 599 (ou 600?) Blogs do PaineL do PaiM (o maior aglomerado de Blogs do Planeta), uma parceria GOOGLE/EDSON PAIM




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domingo, 17 de junho de 2012



Uol Notícias no Painel do Paim, atualizado para o instante em que você clicar no Link, a seguir:


UOL Notícias: As notícias e imagens mais importantes de Política ...


Acompanhe no UOL Notícias reportagens, fotos e vídeos sobre mundo, política, economia, tecnologia, educação, ciência, saúde e cotidiano.
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sábado, 16 de junho de 2012


Resumo das Notícias Publicadas pelos Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras), do Dia em que o Internauta Clicar no LINK abaixo:




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EXEMPLO:
Como exemplo, colocamos abaixo os três LINKS inscritos no seguinte BLOG, onde o da RADIOBRAS ocupa o terceiro lugar: 


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Resumo de Notícias dos Jornais (N. 119 da série de 600 Blogs do Painel


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quarta-feira, 13 de junho de 2012



Resumo das Notícias Publicadas pelos Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras), do Dia em que o Internauta Clicar no LINK abaixo:



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domingo, 3 de junho de 2012

Resumo das Notícias Publicadas pelos Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras), atualizável para o Dia em que o Internauta Clicar no LINK abaixo:






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EXEMPLO:
Como exemplo, colocamos abaixo os três LINKS inscritos no seguinte BLOG, onde o da RADIOBRAS ocupa o terceiro lugar:


,

está inscrito como o terceiro LINK do seguinte Blog:

Resumo de Notícias dos Jornais (N. 119 da série de 600 Blogs do Painel


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terça-feira, 24 de abril de 2012


União Nacional dos Estudantes

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Estudantes com a bandeira da UNE no 50º congresso da entidade, em Brasília.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) é a principal entidade estudantil brasileira. Representa os estudantes do ensino superior e tem sede em São Paulo, possuindo subsedes no Rio de Janeiro e Goiás.

Índice

[esconder]

[editar] História

[editar] Primeiros anos

Foi fundada em 1937, no I Congresso Nacional dos Estudantes,com o objetivo de discutir temas políticos e sociais, organizado na Casa do Estudante do Brasil no Rio de Janeiro com apoio do Centro acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É eleita presidente Ana Amélia Queirós Carneiro de Mendonça.
O debate de temas políticos foi introduzido na UNE a partir do II Congresso Nacional dos Estudantes, em 1938.
Em 1939 a primeira diretoria da UNE passa a coordenar, com total insuficiência de recursos, as atividades das organizações estudantis em todo país. A UNE é despejada da sede da Casa do Estudante do Brasil. Reúne-se o III Conselho Nacional de estudantes que, entre outras medidas, cria a carteira única do estudante.

[editar] Década de 1940

Em 1940 a UNE defende o fim da Ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas e toma posição contra o Nazifascismo, defendendo a ruptura do Brasil com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
Em março de 1940, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a UNE dirige a sua primeira mensagem de paz "À Mocidade do Brasil e das Américas", quando realiza o Congresso Nacional dos Estudantes.
Dando continuidade à campanha contra as potências do Eixo, em 1942 os estudantes tomam o prédio onde funcionava o Clube Germânia, na Praia do Flamengo número 132, no Rio de Janeiro, que passa a ser usado como sede da UNE.[1] É realizado o primeiro recenseamento universitário. Em dezembro, instala-se, na sede da UNE, o primeiro restaurante estudantil.
Em 1943, em meio à repressão exercida por Getúlio Vargas, a UNE promove mobilizações estudantis em todo o país. O Centro Acadêmico XI de Agosto organiza a Passeata do Silêncio contra Vargas, que acaba em violenta repressão policial, com a morte do estudante Jaime da Silva Teles.
Com forte apoio logístico do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), a UNE realiza, entre outros movimentos, a Campanha Universitária Pró-Bônus da Guerra, Campanha Pró-Banco de Sangue, e o Combate à Quinta Coluna. Há reação do governo Vargas, com a tentativa do Ministro da Educação, Gustavo Capanema, de criar a Juventude Brasileira, na sede da UNE, aparelhando a entidade. Entretanto a portaria é revogada. A UNE patrocina também a Campanha Pró-Aviões, doando três aviões de treinamento.
No dia 3 de março de 1945 é assassinado o estudante Demócrito de Sousa Filho, no Recife, durante um comício do candidato à presidência Eduardo Gomes. Três dias depois, a UNE mobiliza estudantes contra a ditadura Vargas, em comício nas escadarias do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e rompe com o Estado Novo.
No refluxo do pós-guerra, a UNE sofre um esvaziamento político, limitando-se às atividades assistencialistas.
Em razão da proximidade com a Faculdade Nacional de Direito, a entidade sofrerá a influência da dicotomia esquerda-direita que reinava na Instituição, com a disputa entre os partidos acadêmicos "Movimento pela Reforma", de cunho socialista, e a "Aliança Liberal Acadêmica", de direita.
A partir de 1947, iniciou-se a fase de hegemonia socialista na UNE, principalmente com a eleição de dirigentes oriundos do Movimento pela Reforma, que foi até 1950. Nesse período, a entidade liderou campanhas nacionais contra a alta do custo de vida e em prol da indústria siderúrgica nacional e do monopólio estatal do petróleo (campanha O Petróleo é Nosso).
Em 1948 a UNE teve a sua sede invadida pela primeira vez por forças policiais, por ocasião do Congresso da Paz e dos protestos estudantis contra o aumento das passagens de bonde.

[editar] Década de 1950

De 1950 a 1956, a UNE viveu sua fase direitista, comandada por um grupo ligado à União Democrática Nacional (UDN), que tinha como braço acadêmico a Aliança Libertadora Acadêmica.
A UNE organiza, em 1954, o "Mês da Reafirmação Democrática", alusivo ao 10º aniversário do assassinato do estudante Demócrito de Souza Filho e em 1955 realiza a Campanha para a obtenção de empregos públicos.
Em 5 de maio de 1956, durante o governo de JK, estudantes realizam campanha contra o aumento da passagem de bondes no Rio de Janeiro, que engorda ao recebe apoio de sindicatos operários. É criada, então, a União Operária-Estudantil contra a Carestia. No dia 30, a polícia invade o prédio da UNE em repressão ao movimento. É realizada uma tentativa de invasão ao prédio da Faculdade Nacional de Direito, onde encontravam-se abrigadas as lideranças estudantis; sendo esta contida pelo reitor Pedro Calmon.
Após 1956, com o fim da hegemonia da direita na direção da UNE, a entidade realiza campanhas contra multinacionais, como a campanha contra a American Can, empresa norte-americana que ameaçava a indústria brasileira de lataria (1957) e a campanha contra as assinaturas pelo Brasil dos Acordos de Roboré, preconizada por Roberto Campos, atendendo aos interesses da multinacional Gulf (1958).

[editar] Década de 1960

Na década de 1960, o movimento estudantil ganha mais corpo. Os estudantes se organizam e fundam seus diretórios centrais dos estudantes (DCE) e diretórios acadêmicos (DA).
Com a esquerda de novo no poder, a UNE apoiou, em 1961, a campanha da legalidade a favor da posse de João Goulart, e reforçou sua ação no campo da cultura com a criação do Centro Popular de Cultura e da UNE Volante.
A UNE debate a reforma universitária no país (por ocasião da discussão do projeto da Lei de Diretrizes e Bases) e realiza, em Salvador, o Seminário Nacional de Reforma Universitária, que resulta na Declaração da Bahia, considerada um dos mais importantes textos programáticos do movimento estudantil brasileiro.
São criados o Centro Popular de Cultura (CPC) e a UNE Volante, ambos com o objetivo de promover a conscientização popular através da cultura.
Em 1961, a UNE participa da Campanha da Legalidade, liderada por Leonel Brizola, pela posse de João Goulart. A entidade transfere provisoriamente sua sede para o Rio Grande do Sul e organiza uma greve de repúdio à tentativa golpista.
É realizado, em 1962, o II Seminário Nacional de Reforma Universitária, em Curitiba, que emite a Carta do Paraná, para reivindicar a regulamentação, nos estatutos das universidades, da participação dos estudantes nos órgãos colegiados, na proporção de um terço, com direito a voz e voto. A ação dos estudantes pela reforma universitária leva à decretação de greve geral nacional, paralisando a maior parte das 40 universidades brasileiras da época.
O prédio do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro, é ocupado por três dias pelos universitários, mas a repressão continuava e o Movimento Anticomunista (MAC) metralha a sede da UNE, no Rio de Janeiro.
Em 1964, representada pelo seu então presidente, José Serra, participa do famoso comício da Central do Brasil, realizado em 13 de março por Jango.[2] Com o golpe de 31 de março, a UNE passa a ser perseguida pela ditadura militar, que incendeia a sede na praia do Flamengo[3] como forma de intimidação e invade as instalações da Faculdade Nacional de Direito, apreendendo documentos e acervos históricos do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, muitos que versavam sobre as atividades da instituição. O Prédio da Faculdade é cercado por tanques e grupos paramilitares de direita, que metralham a fachada do prédio e tentam incendiá-lo, com os estudantes dentro, mas são contidos pelo capitão de cavalaria do Exército e do Regimento Presidencial, Ivan Cavalcanti Proença, que ordena sua tropa a impedir o massacre, e arrisca a própria vida, pessoalmente entrando nas salas de aula, em meio ao incêndio, tiros e gás lacrimogênio para salvar os estudantes de Direito.
Hoje, alguns são advogados conceituados, como Walter Oaquim, do Flamengo Futebol Clube. O capitão Ivan Proença recebeu voz de prisão ao apresentar-se à sede do Ministério do Exército, na área do CACO, após a invasão, e, apesar de ser filho de general também do Exército, fica preso no Forte de Santa Cruz, em Niterói, por nove meses, três dos quais incomunicável.
Foi expulso das forças armadas e perdeu todos os direitos, patentes e carreira, em razão deste heróico gesto, pelo qual tem sido condecorado, por exemplo, com homenagens como a medalha Chico Mendes pelo Grupo Tortura Nunca Mais, e nomeado presidente honorário do CACO.
A Lei Suplicy de Lacerda coloca na ilegalidade a UNE e as UEEs (Uniões Estadual dos Estudantes), que passam a atuar na clandestinidade. Todas as instâncias da representação estudantil ficam submetidas ao MEC. Mas a luta continua e em 1965 a UNE convoca uma greve de mais de sete mil alunos, que paralisa a Universidade de São Paulo (USP).
A UNE se mobiliza contra a Lei Suplicy de Lacerda e organiza passeatas nas principais capitais. Em Belo Horizonte, a repressão violenta da tropa de choque desencadeia passeatas em outros estados.
Em 1966, mesmo na ilegalidade, é realizado o XXVIII Congresso da UNE, em Belo Horizonte, que marca a oposição da entidade ao Acordo MEC-Usaid. O congresso acontece no porão da Igreja de São Francisco de Assis. O mineiro José Luís Moreira Guedes é eleito presidente da UNE.
As aulas na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, forte centro de resistência estudantil à ditadura e sede do CACO (entidade que dava apoio logistico à UNE), são suspensas e 178 estudantes paulistas são presos durante um congresso realizado pela UNE-UEE, em São Bernardo do Campo. Castelo Branco cria o Movimento Universitário para o Desenvolvimento Econômico e Social (Mudes).
Em 28 de março de 1968, o estudante Edson Luís de Lima Souto é morto durante uma manifestação contra o fechamento do restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro.
No dia seguinte, cerca de 50 mil pessoas participam do cortejo fúnebre, onde várias pessoas foram presas clandestinamente pelo exército, entre elas Rogério Duarte (responsável pela arte dos panfletos da UNE na época).

[editar] O Congresso de Ibiúna (Out/68)

No mesmo ano, em outubro, é realizado clandestinamente o XXX Congresso da UNE, em Ibiúna (SP). São presas mais de 700 pessoas, entre elas as principais lideranças do movimento estudantil: Luís Travassos (presidente eleito), Vladimir Palmeira, José Dirceu, Franklin Martins e Jean Marc van der Weid.
Após a prisão das lideranças no XXX Congresso, a UNE se vê obrigada a encolher ainda mais e passa a realizar micro congressos regionais, articulados por Jean Marc Von Der Weid, o presidente, na época, entretanto Jean Marc é preso e assume o seu posto, Honestino Guimarães, que desaparece em 1973. (certamente morto pela ditadura militar).
Alexandre Vannucchi Leme, aluno da Universidade de São Paulo (USP), é preso e morto pelos militares. A missa em sua memória, realizada em 30 de março na Catedral da Sé, em São Paulo, é o primeiro grande movimento de massa desde 1968.

[editar] Década de 1970

Em 1974, é criado Comitê de Defesa dos Presos Políticos na Universidade de São Paulo (USP).
Depois de um período de inatividade da UNE, em 1976, iniciou-se um movimento pela reconstrução da entidade. Favoreceu o contexto de "abertura lenta e gradual" iniciada por Ernesto Geisel (1974-1979) e aprofundada por João Baptista Figueiredo (1979-1985).
O principal impulsionador desse movimento de reconstrução da UNE são as grandes passeatas de 1976 e, principalmente, 1977. Nesse mesmo ano é realizado o III ENE (Encontro Nacional de Estudantes) na PUC-SP. Como o encontro era clandestino por proibição da Ditadura, as tropas da repressão invadiram a universidade lideradas pelo coronel Erasmo Dias ferindo dezenas de estudantes e prendendo mais de 700.

[editar] Década de 1980

Em virtude da demolição arbitrária pelo governo João Baptista Figueiredo, em junho de 1980 (Veja as Fotos [1]), da sua sede na Praia do Flamengo, 132 a UNE se instalou no antigo casarão da Rua do Catete, nº 234. A opção foi histórica: neste prédio funcionou, de 1912 a 1937, a Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Centro Acadêmico Candido Oliveira, entidades cruciais para a fundação da UNE, antes da mudança da Faculdade para o antigo prédio do Senado, no Largo do CACO, em 1937. Outra motivação foi o fato que o prédio pertencia desde 1943 à Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, instituição de ensino vinculada ao governo estadual oposicionista de Leonel Brizola (1983-1987).
Em 1979 acontece em Salvador, Bahia, o 31° Congresso Geral da Entidade, chamado "Congresso da Reconstrução", pela primeira vez desde o golpe de 1964, sem intervenção policial. Num entanto, devido ao clima de clandestinidade que ainda reinava, não houve divulgação prévia do evento, ficando assim prejudicada a representação plena estudantil no processo de reconstrução da União Nacional dos Estudantes.
No 32° Congresso Geral da UNE, ocorrido em 1980, Em Piracicaba, cidade do interior paulista, num entanto, maior foi a sorte dos Universitários. Com o apoio fundamental do então Prefeito da cidade, João Herrmann Neto, e da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), na pessoa de seu reitor, Professor Elias Boaventura, foi pautada a reestruturação da União Nacional dos Estudantes com a presença de cerca de 4.000 estudantes de todo o país, em plena ditadura militar.
João Herrmann Neto garantiu aos estudantes a infraestrutura do município, como profissionais da saúde e a guarda-civil municipal, para atender as necessidades da UNE. Elias Boaventura reuniu-se pessoalmente com o Ministro da Justiça da época, Ibrahim Abi-Ackel, garantindo assim um salvo-condulto à realização da mobilização estudantil.
Com a eleição do hoje Deputado Federal Aldo Rebelo, em eleição bastante representativa do 32° CONUNE, iniciou-se o processo que culminou na reestruturação da UNE. Em 1982 ocorreu também em Piracicaba o 34° Congresso Geral, elegendo Clara Araújo Presidenta da entidade. Nesta ocasião, João Herrmann Neto declarou Piracicaba "Território Livre dos Estudantes", homenagem simbólica deste entusiasta da democracia à luta estudantil.1984 a UNE participa da campanha pelas Diretas Já.
Desde a segunda metade da década de 1980, com a posse do primeiro presidente civil desde 1964 e com o retorno às liberdades democráticas no país, o movimento estudantil brasileiro foi lentamente recuperando seu lugar e sua importância na política nacional. Entre 1986 e 1988 a UNE e a UBES vão reorganizando o movimento de base, reabrindo ou auxiliando na criação de entidades de base (centros e diretórios acadêmicos e grêmios estudantis), com amparo de legislação federal promulgada em 1985 que liberalizava a organização do movimento estudantil.
Em 1988 são realizados atos e passeatas em tom crescente, que vão desaguar nos grandes movimentos de rua, com diversas passeatas estudantis no Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais em 1989 (campanhas contra o aumento das mensalidades estudantis e em prol de mais verbas para o ensino público), resgatando o espírito do movimento, desestruturado desde a década de 1960. O ápice são as passeatas coordenadas nacionalmente que ocorreram em 6 de setembro de 1989, no embalo da véspera da primeira eleição direta presidencial pós-ditadura, com epicentro no Rio de Janeiro.

[editar] Década de 1990

Passada a eleição, a bandeira do Fora Collor foi aprovada no Congresso da UNE de 1992, realizado em Niterói. Com esta bandeira o estudante paraibano Lindberg Farias tornava-se presidente da entidade. Na medida em que as denúncias contra o governo Collor tornavam-se mais graves, o movimento organizado ganhou uma cobertura nacional o que o transformou no principal motor na campanha pelo impeachment. As passeatas reuniam centenas de milhares de pessoas, com destaque para Rio de Janeiro e São Paulo (que chegou a reunir 500 mil pessoas em 25 de agosto de 1992). O final da jornada de luta estudantil foi um alívio: ao contrário do que ocorrera com as Diretas-Já, o impeachment foi aprovado e o presidente afastado.
A UNE consegue retomar o terreno da Praia do Flamengo, 132, onde funcionou a sua sede histórica. O ato de entrega foi comemorado no restaurante Lamas, no Rio, regado a chopp, e na companhia do presidente da República Itamar Franco, em 17 de maio de 1994. E, nesta mesma época, inicia-se a confecção das carteiras de meia-entrada que garantem um desconto de 50% aos estudantes na aquisição de ingressos nos eventos culturais.
Em 1997, a UNE realizou um grande congresso, comemorando os seus 60 anos de existência. Uma aliança entre a UJS, a Juventude do PT e a Juventude Socialista do PDT elegeu Ricardo Cappelli presidente da entidade, tendo Márcio Jardim como vice e Luiz Klippert como secretário-geral.
Dois anos depois, o 46º Congresso da UNE, realizado em Belo Horizonte, recebe um ilustre visitante: o Presidente cubano Fidel Castro, que liderou a revolução cubana de 1º de janeiro de 1959.
No processo de privatização do Governo FHC a direção da UNE atua intensamente, denunciando o neoliberalismo e o governo de traição nacional sob a bandeira do "Fora FHC".

[editar] Anos 2000

Sessão solene na Câmara dos Deputados para comemorar os 30 anos da reconstrução da UNE. Foto: Marcello Casal JR/ABr.
Em 15 de julho de 2009, a então presidente da UNE, Lúcia Stumpf, durante sessão solene na Câmara dos Deputados. Foto: Marcello Casal JR/ABr.
O novo presidente da entidade, Augusto Chagas, eleito em 20 de julho de 2009 para dois anos de mandato durante o 51º Congresso da UNE. Foto: Marcello Casal JR/ABr.
Em 2001 ocorreu grandes mobilizações de estudantes e professores nas Universidades Federais, de grandes greves à passeatas até Brasília.
Em 2003 ocorre a Revolta do Buzú em Salvador com milhares de jovens, estudantes e trabalhadores fecharando as vias públicas, protestando contra o aumento da tarifa.
Em 2004 foi posto o projeto de Lei que institui a Reforma Universitária, inicia-se um profundo debate sobre o futuro da universidade brasileira. O projeto possui diversos avanços como a regulamentação das universidades privadas que nos anos em que o Brasil foi presidido por FHC passaram por um intenso processo de mercantilização e uma expansão desacompanhada de qualidade.
Parte do movimento estudantil era contra o projeto por tratar-se de um projeto que priorizava o ensino quebrando o tripé ensino, pesquisa e extensão, sem falar no fato de articular o PROUNI que transfere recursos públicos para as universidades privadas e priorizar a construção de uma universidade submissa aos ditames do mercado.
Os estudantes contrários a reforma, discordando da direção majoritária da UNE se organizaram mesmo assim para combatê-la. Deste processo surge a FOE (Frente de oposição de esquerda na UNE hoje chamada de Oposição de Esquerda, OE).
Uma importante dissidencia acontece nesse momento também por conta da postura da direção da UNE sobre reforma Universitária estudantes, romperam com a UNE para construir uma nova entidade, primeiramente se agrupando na Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes (Conlute), criada no Encontro Nacional contra a Reforma Universitária no Rio de Janeiro em maio de 2004, não sendo considerada uma entidade e sim uma "coordenação de entidades". Posteriormente a Conlute e outros grupos fundam em 2009 a Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL), que se filia em 2010 à central sindical e popular CSP-Conlutas.
Em 2007 e 2008 explodem greves e ocupações de reitorias por todo o país. A onda de ocupações se iniciou com a ocupação da reitoria da Unicamp (Campinas - SP), mas teve destaque nacional a partir da ocupação da USP (São Paulo - SP), que durou mais de 50 dias e influenciou as diversas ocupações que ocorreram em universidades federais em vários estados, com destaque para a ocupação da UnB (Brasília - DF), que resultou na renúncia do reitor.
As ocupações tinham pautas diversas,entretanto nem todas foram apoiadas pelo grupo majoritário na UNE. As ocupações que tratavam dos temas de democracia interna e contra as fundações receberam apoio da direção da Une, as ocupações de Universidades Federais contra o decreto lei que institui o REUNI em 2007 (Plano de reestruturação e expansão das universidades) não só não foram apoiadas como foram duramente criticadas pela UJS que defende o projeto.
A maioria das reitorias de universidade Federal foi ocupada, mesmo contra a direção majoritária da UNE, devido a insatisfação dos estudantes com o decreto que era visto como expansão sem qualidade e quebra da autonomia universitária Em 2009 a UNE reune toda a sua base para debater e aprovar uma proposta dos estudantes de reforma universitária, milhares centro acadêmicos se encontram em salvador em clima de muita unidade e disposição pra fazer valer a opinião dos estudantes brasileiros. A proposta dos estudantes pede a democratização do acesso, valorização do ensino público, ampliação do pro-uni e democratização dos espaços da universidade. Em meio a crise do sistema neo-liberal os estudantes não aceitam redução de direitos e exigem uma nova universidade pintada com as cores do povo brasileiro
Em 15 de julho de 2009, foi realizada uma sessão solene na Câmara dos Deputados que reuniu integrantes e ex-dirigentes da entidade para comemorar os 30 anos da reconstrução da UNE. A UNE voltou à legalidade em 1979, após ter sido perseguida e considerada uma organização clandestina durante a ditadura militar.[4]

[editar] A UNE hoje

A UNE hoje está a frente das principais batalhas dos estudantes brasileiros, sua principal luta é por uma reforma universitária que garanta a qualidade, democratize o acesso e garanta a permanência dos jovens na Universidade.
O movimento estudantil se renova e a UNE acompanha esse processo. São diversas as formas dos estudantes organizarem, tem a cultura, grupos de estudos, grupos de debates de negros, mulheres, gays e lésbicas. Percebendo essa diversificação a UNE organiza Bienais de Arte, Ciência e Cultura além de Encontro de Mulheres, Seminários de Direitos Humanos, Encontro de Negros(as) e Cotistas.

[editar] UNE e Cultura

A UNE foi precursora de importantes movimentos culturais brasileiros. O Centro Popular de Cultura (CPC) é o mais famoso deles que e nos anos 1960 animou a cena artística brasileira com novas e ousadas experiências no campo da pesquisa e da produção cultural. O CPC não foi a primeira tentativa da entidade na área cultural, mas foi a experiência mais vitoriosa e que se tornou um marco da cultura brasileira, unindo artistas, intelectuais e o movimento estudantil. O CPC tinha uma produção artística própria e não se limitava a aglutinar grupos de artistas já existentes: chegou a fundar um selo de discos, uma editora de livros, além de realizar produtos culturais importantes como o filme Cinco Vezes Favela. Participaram do CPC nomes como Arnaldo Jabor, Cacá Diegues, Ferreira Gullar, Vianinha, entre outros.
A partir de 1999, o trabalho cultural da entidade foi retomado com vigor durante as Bienais de Cultura e Arte da UNE. A primeira Bienal ocorreu em Salvador, Bahia. Nesses eventos foram lançadas as bases de um ousado projeto: a criação do Circuito Universitário de Cultura e Arte, os CUCAs. Mais do que um resgate dos antigos CPCs o Circuito surgiu como um modelo de mapeamento e valorização da cultura nacional dentro das universidades. Desde então, a UNE vem batalhando pela criação de um Circuito em cada estado brasileiro. Para dar corpo à essa iniciativa, diretores da UNE, intelectuais, artistas e uma equipe técnica percorreram 15 cidades por todo país, entre os meses de outubro e novembro de 2004, com a "Caravana Universitária de Cultura e Arte – Paschoal Carlos Magno", que ampliou a articulação e mobilizou os estudantes para criação de novos CUCAs nas universidades brasileiras.
Hoje já são dez núcleos do CUCA consolidados pelo Brasil, Recife, Campina Grande, Salvador, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Barra do Garça, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O CUCA cresceu e atualmente integra o projeto "Pontos de Cultura" do MinC. A UNE caminha agora para a realização de sua V Bienal de Arte, Ciência e Cultura, a ser realizada no início de 2007, no Rio de Janeiro.
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a União Nacional dos Estudantes manteve firme oposição ao neoliberal no país, repudiando as privatizações e o capital estrangeiro, e apelando para melhorias nas políticas sociais e com a educação, sempre defendendo o ensino público de qualidade e democrático.

[editar] Presidentes

Referências

  1. Rio, Cidade "Sportiva", Germânia: o mais antigo clube [em linha]
  2. Folha de São Paulo; João Batista Natali (27 de março de 1994). Jango sabia que iria cair, afirma Serra (em português). Página visitada em 30 de novembro de 2009.
  3. O Globo Online; Ricardo Noblat (9 de agosto de 2008). Lula vai reparar UNE por incêndio na ditadura (em português). Página visitada em 20 de julho de 2009.
  4. Agência Brasil; Amanda Cieglinski (15 de julho de 2009). UNE é homenageada em sessão solene na Câmara (em português). Página visitada em 15 de julho de 2009.
  5. a b Agência Brasil; Danilo Macedo (20 de julho de 2009). Reforma universitária, meia-entrada e reconstrução de sede são prioridades do novo presidente da UNE (em português). Página visitada em 21 de julho de 2009.
  6. Novo presidente. Página visitada em 18 de julho de 2011.

[editar] Ligações externas