quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Decisivo, Zavascki já indicou que irá absolver réus da pena de quadrilha
 


Fernanda Calgaro e Guilherme Balza
Do UOL, em Brasília e em São Paulo
  • Fiel da balança na fase atual do julgamento do mensalão, o ministro Teori Zavascki já deu mostras de que absolverá os oito réus da acusação de formação de quadrilha que têm um novo julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal). O magistrado apresentará seu voto na sessão desta quinta-feira (26), com início programado para 10h.
Os réus cujas condenações por formação de quadrilha estão sendo revista são o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares; os publicitários Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz; e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado.
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O julgamento do mensalão no STF200 fotos

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26.fev.2014 - O ministro Ricardo Lewandowski retoma nesta quarta-feira (26) no STF (Supremo Tribunal Federal) a parte final do julgamento do mensalão. Os ministros vão decidir se os réus mais importantes do caso vão ter ou não as penas reduzidas Sérgio Lima/Folhapress
Os acusados tiveram direito a um novo julgamento porque no ano passado o Supremo entendeu que são cabíveis embargos infringentes para réus que foram condenados, mas receberam quatro votos pela absolvição.
No julgamento de 2012, votaram pela absolvição dos réus: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Já os ministros Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Cezar Peluso e Ayres Britto votaram pela condenação por formação de quadrilha. Em função de aposentadoria compulsória, Peluso e Britto foram substituídos por Zavascki e Luís Roberto Barroso e não participam da fase atual do julgamento.

Cronologia do mensalão

  • Nelson Jr/STF Clique na imagem e relembre os principais fatos do julgamento no STF
Com a mudança, os dois novatos passaram a ser decisivos para o futuro dos condenados por formação de quadrilha.

Quatro votaram por absolvição

Na sessão de ontem (26), Barroso absolveu todos os réus, assim como Lewandowski, Toffoli e Cármen Lúcia, que anteciparam seus votos e reafirmaram o entendimento de 2012.
Até agora, o único que votou pela condenação dos réus por quadrilha foi o relator dos embargos infringentes,
ministro Luiz Fux, que deve ser seguido por Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Barbosa. A ministra Rosa Weber também deve manter o mesmo voto de 2012, absolvendo os acusados.
Com esse cenário, o voto de Zavascki será determinante para livrar ou condenar os réus.

STF retoma análise de recursos de réus no mensalão - 7 vídeos


Precedentes

Em novembro passado, quando a Corte analisava os embargos de declaração, Zavascki sustentou que as penas para as condenações por formação de quadrilha foram aumentadas de modo exagerado e desproporcional na comparação com outros crimes.
O ministro verificou que os crimes de peculato ou de corrupção tiveram aumento de pouco mais de 20%, enquanto o de quadrilha foi elevado para mais de 60%, chegando a 75% de ampliação no caso de Dirceu. Na ocasião, ele propôs a redução das penas, resultando na prescrição delas.

ENTENDA COMO FUNCIONA
A PRESCRIÇÃO

A prescrição varia em cada etapa do processo. No mensalão, o tempo de prescrição começa a ser contado a partir do momento em que a denúncia foi recebida --no caso, em 2007.

Para crimes de punição de até dois anos, a prescrição ocorre quatro anos depois do recebimento da denúncia. Penas de dois a quatro anos prescrevem em oito anos.

Se os ministros decidirem reduzir as penas quanto à quadrilha para menos do que dois anos, as penas dos condenados no mensalão serão consideradas prescritas em 2011, antes do início do julgamento.
A mesma tese foi sustentada ontem por Barroso, que defendeu a extinção de punibilidade (veja mais no box ao lado)."Há outra razão pela qual eu acho que se deveria acolher os embargos: quatro ministros absolveram (...) E eu entendo que há prescrição, portanto, extinção da punibilidade, e o ministro Teori, no voto que deu nos embargos de declaração, também entendia que estava extinta a punibilidade. Portanto, quatro entendem pela absolvição e dois, pelo menos, pela extinção da punibilidade, que significa não poder aplicar a pena", afirmou Barroso, logo após o final da sessão.
No julgamento do senador Ivo Cassol (PP-RO) no STF, em agosto de 2013, Zavascki deu outra indicação de que votará pela absolvição da acusação de quadrilha nos réus do mensalão.
Na ocasião, o ministro condenou o parlamentar por fraude em licitações, mas o absolveu da acusação de formação de quadrilha com o argumento de que a primeira condenação "supõe combinações ou ajustes" entre mais de um sujeito e "pressupõe coautoria."
Caso sejam absolvidos da acusação de quadrilha, os réus terão a pena total diminuída (veja a tabela no final do texto). Dirceu e Delúbio deixariam o regime fechado e migrariam ao semiaberto. 

Lavagem de dinheiro

Além dos oito acusados de formação de quadrilha, o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-assessor do PP João Cláudio Genú e o ex-sócio da corretora Bônus-Banval Breno Fischberg serão julgados novamente pela acusação de lavagem de dinheiro, na qual foram condenados, mas receberam quatro votos pela absolvição.
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Frases do julgamento do mensalão200 fotos

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26.fev.2014 - "Eu não preciso do seu elogio, ministro", disse o ministro Joaquim Barbosa em resposta ao voto do ministro Luís Roberto Barroso, no julgamento do mensalão nesta quarta-feira (26) Nelson Jr/STF /Arte Uol

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ucrânia tem 25 mortos em pior dia de violência e mobiliza preocupação internacional

 Atualizada 19/02/201406h27
  • Lotada por manifestantes, a praça da Independência, em Kiev, é palco de violentos confrontosLotada por manifestantes, a praça da Independência, em Kiev, é palco de violentos confrontos
Os confrontos entre manifestantes contrários ao governo e policiais em Kiev (Ucrânia), nesta terça-feira (18), deixaram um saldo de ao menos 25 mortes em menos de 24 horas, informou a agência Reuters. Este é o dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram, há 12 semanas.
Um balanço atualizado pelo governo informa ainda que 159 policiais ficaram feridos, sendo 35 com gravidade. Já a oposição adiantou que pelo menos 150 manifestantes sofreram ferimentos, incluindo 30 gravemente feridos.
Hoje, as forças do governo romperam as barricadas perto do estádio do Dynamo de Kiev e se dirigiram para os limites da ocupada praça da Independência, na capital, horas depois de Moscou destinar US$ 2 bilhões em ajuda à Ucrânia --recursos que a Rússia estava segurando para pressionar o governo ucraniano a tomar uma medida contra os manifestantes pró-Europa.
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Protestos são reprimidos com violência na Ucrânia365 fotos

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19.fev.2014 - Opositores do governo ucraniano enfrentam policiais na praça da Independência, em Kiev, na Ucrânia. Pelo menos 25 pessoas morreram durante os confrontos de terça-feira (18), o dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram, há 12 semanas David Mdzinarishvili/Reuters
O Serviço de Segurança do Estado, em um comunicado conjunto com o ministério do Interior, havia fixado um prazo até o fim da tarde para os manifestantes cessarem com os distúrbios, caso contrário enfrentariam "medidas duras".
O Ministério da Defesa divulgou outro alerta para que os opositores se retirassem do clube de oficiais perto do Parlamento. No entanto, não estava claro se os ultimatos poderiam indicar um ataque iminente contra o centro do acampamento da oposição na praça da Independência, onde manifestantes têm feito uma vigília pacífica por três meses.

Violência mobiliza preocupação internacional

A onda de violência na Ucrânia mobilizou a preocupação da comunidade internacional. Hoje, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se pronunciou sobre o assunto.

Policial bate cabeça de jovem em carro durante ato na Ucrânia

Dizendo-se "profundamente preocupado" com os violentos confrontos que voltaram a explodir em Kiev depois de várias semanas de calma, Ban pediu ao governo e aos opositores da Ucrânia "contenção" e que "retomem o diálogo".
Em nota, o governo dos Estados Unidos condenou "a violência popular e o excessivo uso da força por ambas as partes" e também pediu ao governo ucraniano que retome as negociações com os manifestantes.
Com objetivo de restaurar "a paz e a estabilidade" na Ucrânia, "pedimos que Yanukovych freie a escalada de violência e a ponha fim ao confronto na Maidan", ressaltou ela.
"Estamos consternados pela violência que está acontecendo no centro de Kiev e pelos relatórios da polícia armada antidistúrbios ao redor da praça Maidan", diz ainda o comunicado enviado à agência Efe por Laura Lucas, uma das porta-vozes do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Em um tom duro e bem menos conciliador, a Alemanha condenou o ultimato dado pelo governo aos manifestantes e ameaçou o país com "sanções pessoais" para os responsáveis por "um banho de sangue" em Kiev, onde os conflitos já fizeram nove vítimas.
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Máscaras de gás compõem visual de manifestantes na Ucrânia23 fotos

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28.jan.2014 - Máscara de gás é colocada em cima da parte superior de um manequim em uma barricada no local de confronto entre manifestantes a favor da integração da Ucrânia com a União Europeia em Kiev, na terça-feira (28). O primeiro ministro ucraniano Mykola Azarov ofereceu o cargo no dia 28 de janeiro, afirmando que deixa o posto por causa dos impactos dos dois meses de agitação interna na economia do país David Mdzinarishvili/Reuters
"Todos devem se manter afastados de qualquer forma de provocação em Kiev neste momento de tensão. Um aumento da violência é a última coisa de que o país precisa" manifestou o o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, em comunicado.
"O responsável pelas decisões que levarem a um banho de sangue no centro de Kiev ou em outro lugar da Ucrânia deve contar com que a Europa reconsidere sua hesitação a aplicar sanções pessoais" opinou o ministro germânico.
Steinmeier também considerou no texto que as forças de segurança ucranianas "têm uma responsabilidade especial" nos eventos e advertiu o governo de Yanukovich que "um ultimato não é o caminho adequado" para solucionar o conflito.

Impasse com a Rússia motivou revolta

Os protestos contra Yanukovich começaram em novembro depois que ele cedeu à pressão russa e desistiu de um tratado comercial com a União Europeia, preferindo a ajuda financeira do Kremlin.
O envio de U$ 2 bilhões, parte do pacote acordado, foi visto como um sinal de que os russos acreditam que o governo ucraniano tem um plano para terminar com o protesto e desistiu de atrair a oposição para o governo.
Enquanto manifestantes e a polícia lutavam em Kiev, Moscou classificou a crise como um "resultado direto do consentimento de políticos ocidentais e estruturas europeias, que fecharam os olhos para as ações agressivas de radicais".
Embora o presidente russo, Vladimir Putin, parece ter se saído melhor por agora na luta por influência na Ucrânia, os manifestantes que têm ocupado o centro de Kiev não vão ficar quietos.
Em vez de fortalecer Yanukovich, a ação de Moscou pode aumentar a violência dos protestos, especialmente por parte dos manifestantes que são enfaticamente contra o Kremlin. Milhares incendiaram carros e atiraram pedras nas piores cenas de violência em Kiev em mais de três semanas.
A polícia respondeu com balas de borracha e bombas de gás.
Dentro do Parlamento, o líder da oposição Vitaly Klitschko fez um chamado para que Yanukovich tirasse a polícia das ruas e evitasse mais conflito. (Com agências internacionais)

Vídeos sobre a onda de protestos na Ucrânia - 17 vídeos

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dom Orani: o cardeal que não é príncipe - Selvino Heck

O papa Francisco começa a mudar o Vaticano

 
 
 
Ano passado, quando me perguntavam sobre o papa Francisco e sobre as necessárias e urgentes mudanças na igreja católica, eu respondia: “Vamos esperar a nomeação de bispos e cardeais. Será um dos sinais do que irá acontecer. Bispo é bispo por 20 ou 30 anos. Dele depende a orientação pastoral da diocese, dele depende muito a formação dos padres, a importância dada aos leigos ou não. Tudo por décadas, até gerações.”
Para minha feliz surpresa, o papa Francisco nomeou D. Jaime Spengler arcebispo de Porto Alegre, franciscano, e quem o conhece diz ser bem diferente dos arcebispos anteriores, que conheci bem, alguns meus ex-professores de teologia. E nomeou Frei João Inácio Müller bispo de Lorena, SP, meu confrade e ex-provincial dos franciscanos do Sul.
O papa Francisco começou a mudar o Vaticano, suas estruturas de poder e seu banco. Pela primeira vez na história, um papa enviou mensagem e bênção para um Encontro de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que se realizou agora em janeiro em Juazeiro do Norte, Ceará.
Animador, muito animador.
Cardeal é príncipe na longa história da Igreja católica. Príncipe em todos os sentidos, inclusive terrenos na Idade Média. Basta ver filmes sobre aquele tempo.
Pelo que testemunham as pessoas e pelos seus escritos, Dom Orani é simples , é comunicador, é do diálogo, virtudes que não se encontram em todas as pessoas e todos os dias. Escreve muito, expõe suas idéias, exalta as mídias sociais. Escreveu recentemente em Comunicação e Encontro: “Como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica do encontro¿ A Igreja, no contexto da comunicação, precisa levar calor, inflamar o coração. Diante de um mundo fragmentado e cada vez mais dependente da comunicação, a Igreja quer colaborar para que a cultura do encontro entre as pessoas construa um mundo mais fraterno e humano.”
Em outro artigo – Viver a Caridade fraterna -, Dom Orani escreve: “Iniciamos o Ano da Caridade. A vivência deste ano deve nos ajudar para que a nossa cidade e o mundo sejam mais humanos, solidários e fraternos. Amar o próximo por causa do Senhor revoluciona a sociedade. Iremos viver e aprofundar a caridade social e a defesa da vida, alicerçados no anúncio do que Jesus nos fala, do amor ao próximo.”
Se o papa Francisco, que não tem nada de príncipe, nomeou Dom Orani Cardeal, é porque este está do lado dos pobres e excluídos, dos jovens, como mostrou na Jornada Mundial da Juventude, e ajudará o barco da Igreja católica, tanto em nível mundial quanto de Brasil, a que os padres, como pede o papa, estejam no meio do povo e dos pobres, a que se reconheçam e fortaleçam as CEBs e as pastorais sociais, e os leigos, reconhecidos, e toda Igreja sejam luz de justiça e fraternidade no mundo, a exemplo de Jesus.
Selvino Heck é assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República e membro da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política.
Tags: a caridade, Artigo, dom orani, em, fraterna, outro, viver
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