A polícia norte-americana está escavando um porão em Nova York, em busca de pistas sobre o desaparecimento de um menino de seis anos, ocorrido em 1979, em um caso que chocou os Estados Unidos.
Etan Patz saiu sozinho de casa, pela primeira vez, para pegar o ônibus escolar, no dia 25 de maio, quase 33 anos atrás, e nunca mais foi visto.
O desaparecimento causou revolta no país e o rosto de Etan foi o primeiro a aparecer nas embalagens de leite - procedimento hoje comum nos Estados Unidos, como forma de ajudar na busca por menores desaparecidos -, em uma tentativa de descobrir pistas sobre o que havia acontecido com ele.
Agora, segundo informações da rede de TV CNN, investigadores foram levados a suspeitar de um carpinteiro, que teria conhecido Etan na véspera de seu desaparecimento e que teria dado um dólar ao menino. O prédio onde ele morava ficava a apenas um quarteirão da casa da família Patz e no caminho do ponto de ônibus.
É lá, no bairro do SoHo, em Manhattan, que as escavações estão sendo feitas.
'Cadáver farejado'
As autoridades teriam recebido recentemente uma denúncia de que os restos mortais de Etan estariam enterrados no porão. Policiais também teriam confirmado que cães farejadores do FBI teriam detectado a presença de um cadáver no local.
Como parte da escavação, uma equipe de investigação forense vai remover o chão de concreto e paredes falsas para chegar até os tijolos, que estariam expostos nos anos 1970.
Durante anos, as investigações se concentraram no suspeito José Antonio Ramos, que foi condenado por abusar de crianças e conhecia a babá de Etan, mas ele nunca foi indiciado pelo desaparecimento do menino. Agora, a polícia disse que quer investigar outros suspeitos.
Na quinta-feira, a polícia interrogou o carpinteiro que vivia no apartamento que está sendo escavado. Ele tem hoje 75 anos e não foi detido.
Mesmo endereço
A família Patz nunca mudou de endereço e, por anos, se recusou a trocar o número de telefone, esperando que o menino ainda estivesse vivo.
Os pais de Etan, Stanley e Julie Patz, também passaram a participar de campanhas para encontrar crianças desaparecidas.
Em 1983, o presidente Ronald Reagan declarou o dia 25 de maio, aniversário do desaparecimento de Etan, o Dia Nacional das Crianças Desaparecidas.
Em 2001, no entanto, a família Patz conseguiu uma declaração oficial de que seu filho estava morto.
Etan Patz saiu sozinho de casa, pela primeira vez, para pegar o ônibus escolar, no dia 25 de maio, quase 33 anos atrás, e nunca mais foi visto.
O desaparecimento causou revolta no país e o rosto de Etan foi o primeiro a aparecer nas embalagens de leite - procedimento hoje comum nos Estados Unidos, como forma de ajudar na busca por menores desaparecidos -, em uma tentativa de descobrir pistas sobre o que havia acontecido com ele.
Agora, segundo informações da rede de TV CNN, investigadores foram levados a suspeitar de um carpinteiro, que teria conhecido Etan na véspera de seu desaparecimento e que teria dado um dólar ao menino. O prédio onde ele morava ficava a apenas um quarteirão da casa da família Patz e no caminho do ponto de ônibus.
É lá, no bairro do SoHo, em Manhattan, que as escavações estão sendo feitas.
'Cadáver farejado'
As autoridades teriam recebido recentemente uma denúncia de que os restos mortais de Etan estariam enterrados no porão. Policiais também teriam confirmado que cães farejadores do FBI teriam detectado a presença de um cadáver no local.
Como parte da escavação, uma equipe de investigação forense vai remover o chão de concreto e paredes falsas para chegar até os tijolos, que estariam expostos nos anos 1970.
Durante anos, as investigações se concentraram no suspeito José Antonio Ramos, que foi condenado por abusar de crianças e conhecia a babá de Etan, mas ele nunca foi indiciado pelo desaparecimento do menino. Agora, a polícia disse que quer investigar outros suspeitos.
Na quinta-feira, a polícia interrogou o carpinteiro que vivia no apartamento que está sendo escavado. Ele tem hoje 75 anos e não foi detido.
Mesmo endereço
A família Patz nunca mudou de endereço e, por anos, se recusou a trocar o número de telefone, esperando que o menino ainda estivesse vivo.
Os pais de Etan, Stanley e Julie Patz, também passaram a participar de campanhas para encontrar crianças desaparecidas.
Em 1983, o presidente Ronald Reagan declarou o dia 25 de maio, aniversário do desaparecimento de Etan, o Dia Nacional das Crianças Desaparecidas.
Em 2001, no entanto, a família Patz conseguiu uma declaração oficial de que seu filho estava morto.
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