Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (29) que a Coreia do Norte havia aceitado o estabelecimento de uma moratória sobre lançamentos de mísseis de longa distância, testes nucleares e atividades de enriquecimento de urânio em seu complexo nuclear de Yongbyon.
A Coreia do Norte também aceitou o retorno de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para supervisionar a moratória sobre o enriquecimento de urânio em Yongbyon, acrescentou a porta-voz da diplomacia americana, Victoria Nuland.
Os Estados Unidos anunciaram ainda a retomada em breve de sua ajuda alimentar à Coreia do Norte.
A Coreia do Norte confirmou ter aceitado a suspensão de seus testes nucleares, dos lançamentos de mísseis e do enriquecimento de combustível nuclear em troca da ajuda alimentar, segundo a imprensa oficial.
Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional.
A Coreia do Norte afirmou que permitirá que a agência nuclear da ONU, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio.
A nação comunista informou que os americanos se ofereceram para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes forem retomadas.
A AIEA afirmou que está pronta para retornar às atividades na Coreia do Norte, disse seu chefe após o anúncio do acordo.
"Como eu disse antes, a agência tem um papel essencial em verificar o programa nuclear", disse seu diretor-geral, Yukiya Amano.
"Dependendo só de mais detalhes, estamos prontos para voltar a Yongbyon para assumir as atividades de monitoramento, a pedido e com a autorização do Conselho de Governantes", disse, em referência às 35 nações que atuam na agência.
Ele disse que o anúncio é "um importante passo adiante".
O acordo foi fechado em reunião diplomática em Pequim, a primeira de alto nível desde que o governo da isolada Coreia do Norte foi assumido por Kim Jong-un, filho de Kim Jong-il.
As negociações de Pequim tinham por objetivo persuadir a Coreia do Norte a retornar às negociações com as seis partes, que haviam sido abandonadas em abril de 2009.
O programa de enriquecimento, revelado pela primeira vez em novembro de 2010, pode fornecer ao Norte um caminho alternativo para a fabricação de bombas atômicas, em adição ao seu programa de plutônio de longa data.
Pyongyang "concordou com uma moratória sobre os testes nucleares, lançamentos de mísseis de longa distância e atividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon e permite que a AIEA monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio enquanto negociações produtivas forem realizadas", informou um porta-voz de chancelaria estrangeiro à agência de notícias oficial.
Pyongyang realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.
A Coreia do Norte também aceitou o retorno de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para supervisionar a moratória sobre o enriquecimento de urânio em Yongbyon, acrescentou a porta-voz da diplomacia americana, Victoria Nuland.
Os Estados Unidos anunciaram ainda a retomada em breve de sua ajuda alimentar à Coreia do Norte.
A Coreia do Norte confirmou ter aceitado a suspensão de seus testes nucleares, dos lançamentos de mísseis e do enriquecimento de combustível nuclear em troca da ajuda alimentar, segundo a imprensa oficial.
Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional.
A Coreia do Norte afirmou que permitirá que a agência nuclear da ONU, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio.
A nação comunista informou que os americanos se ofereceram para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes forem retomadas.
A AIEA afirmou que está pronta para retornar às atividades na Coreia do Norte, disse seu chefe após o anúncio do acordo.
"Como eu disse antes, a agência tem um papel essencial em verificar o programa nuclear", disse seu diretor-geral, Yukiya Amano.
"Dependendo só de mais detalhes, estamos prontos para voltar a Yongbyon para assumir as atividades de monitoramento, a pedido e com a autorização do Conselho de Governantes", disse, em referência às 35 nações que atuam na agência.
Ele disse que o anúncio é "um importante passo adiante".
O acordo foi fechado em reunião diplomática em Pequim, a primeira de alto nível desde que o governo da isolada Coreia do Norte foi assumido por Kim Jong-un, filho de Kim Jong-il.
As negociações de Pequim tinham por objetivo persuadir a Coreia do Norte a retornar às negociações com as seis partes, que haviam sido abandonadas em abril de 2009.
O programa de enriquecimento, revelado pela primeira vez em novembro de 2010, pode fornecer ao Norte um caminho alternativo para a fabricação de bombas atômicas, em adição ao seu programa de plutônio de longa data.
Pyongyang "concordou com uma moratória sobre os testes nucleares, lançamentos de mísseis de longa distância e atividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon e permite que a AIEA monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio enquanto negociações produtivas forem realizadas", informou um porta-voz de chancelaria estrangeiro à agência de notícias oficial.
Pyongyang realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.