Milhares de opositores e partidários do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, se reuniram neste sábado (4) em Moscou para duas manifestações, anunciou a polícia da capital da Rússia.
"Às 12h30 (6H30 de Brasília), 90.000 pessoas estavam reunidas em Poklonaia Gora (local da passeata a favor de Putin) e 23.000 na Bolshaia Iakimanka (local do protesto da oposição). As pessoas continuam chegando", informa o site da polícia moscovita.
Os organizadores das duas manifestações não divulgaram estimativas e até o momento não foi possível obter informações com fontes independentes.
Os números da oposição e da polícia geralmente são muito diferentes durante as manifestações contra Vladimir Putin.
Já as estimativas das forças oficiais e dos simpatizantes do premiê geralmente são similares.
Os moscovitas marcham 2,5 quilômetros pelas ruas do centro da cidade com cartazes que exigem a renúncia do líder do partido do Kremlin, Rússia Unida (RU), e lembram às autoridades que não esqueceram as fraudes maciças que foram registradas em todo o país nas eleições parlamentares de dezembro.
Naquele mês, dezenas de milhares de pessoas já haviam saído às ruas de praticamente todas as cidades para denunciar a fraude eleitoral a favor do RU, que saiu vitorioso na votação.
Muitos dos manifestantes vestem casacos de pele, calçam 'valenki' (típicas botas de lã russas), e cobrem seus rostos com lenços e cachecóis para combater o frio, enquanto alguns nacionalistas usam máscaras integrais que impedem que se veja sua face.
Na entrada da Rua Bolshaya Yakimanka, onde os manifestantes precisam atravessar detectores de metal para aderir à manifestação, oito postos recolhem assinaturas para pedir ao Tribunal Supremo a anulação dos resultados das parlamentares e recrutam observadores para as presidenciais.
Ao final do percurso pelo centro de Moscou, alguns líderes da oposição extraparlamentar, entre eles o liberal Grigory Yavlinsky, do 'Yabloko', e também alguns ativistas das legendas Partido Comunista e Rússia Justa, subirão ao palanque da Praça Bolótnaya para discursar.
No comício será exigida a renúncia do presidente da Comissão Eleitoral Central, Vladimir Churov, a libertação dos presos políticos, a anulação dos resultados das eleições parlamentares de dezembro e sua repetição.
Além disso, exigirão que Yavlinsky, cuja candidatura à presidência foi rejeitada pela comissão por não conseguir reunir dois milhões de assinaturas válidas, possa concorrer às eleições.
Enquanto isso, a jornada de protestos não começou muito bem nas cidades do Extremo Oriente e na Sibéria, onde a participação dos cidadãos foi sensivelmente menor do que o esperado pelos organizadores, sobretudo devido às temperaturas próximas aos 20 graus negativos.
Já em Poklonnaya Gora, em Moscou, segundo estimativas da polícia, cerca de 90 mil pessoas se reuniram neste sábado em uma contramanifestação para defender a candidatura do primeiro-ministro russo Vladimir Putin à presidência.
"Às 12h30 (6H30 de Brasília), 90.000 pessoas estavam reunidas em Poklonaia Gora (local da passeata a favor de Putin) e 23.000 na Bolshaia Iakimanka (local do protesto da oposição). As pessoas continuam chegando", informa o site da polícia moscovita.
Os organizadores das duas manifestações não divulgaram estimativas e até o momento não foi possível obter informações com fontes independentes.
Os números da oposição e da polícia geralmente são muito diferentes durante as manifestações contra Vladimir Putin.
Já as estimativas das forças oficiais e dos simpatizantes do premiê geralmente são similares.
Os moscovitas marcham 2,5 quilômetros pelas ruas do centro da cidade com cartazes que exigem a renúncia do líder do partido do Kremlin, Rússia Unida (RU), e lembram às autoridades que não esqueceram as fraudes maciças que foram registradas em todo o país nas eleições parlamentares de dezembro.
Naquele mês, dezenas de milhares de pessoas já haviam saído às ruas de praticamente todas as cidades para denunciar a fraude eleitoral a favor do RU, que saiu vitorioso na votação.
Muitos dos manifestantes vestem casacos de pele, calçam 'valenki' (típicas botas de lã russas), e cobrem seus rostos com lenços e cachecóis para combater o frio, enquanto alguns nacionalistas usam máscaras integrais que impedem que se veja sua face.
Na entrada da Rua Bolshaya Yakimanka, onde os manifestantes precisam atravessar detectores de metal para aderir à manifestação, oito postos recolhem assinaturas para pedir ao Tribunal Supremo a anulação dos resultados das parlamentares e recrutam observadores para as presidenciais.
Ao final do percurso pelo centro de Moscou, alguns líderes da oposição extraparlamentar, entre eles o liberal Grigory Yavlinsky, do 'Yabloko', e também alguns ativistas das legendas Partido Comunista e Rússia Justa, subirão ao palanque da Praça Bolótnaya para discursar.
No comício será exigida a renúncia do presidente da Comissão Eleitoral Central, Vladimir Churov, a libertação dos presos políticos, a anulação dos resultados das eleições parlamentares de dezembro e sua repetição.
Além disso, exigirão que Yavlinsky, cuja candidatura à presidência foi rejeitada pela comissão por não conseguir reunir dois milhões de assinaturas válidas, possa concorrer às eleições.
Enquanto isso, a jornada de protestos não começou muito bem nas cidades do Extremo Oriente e na Sibéria, onde a participação dos cidadãos foi sensivelmente menor do que o esperado pelos organizadores, sobretudo devido às temperaturas próximas aos 20 graus negativos.
Já em Poklonnaya Gora, em Moscou, segundo estimativas da polícia, cerca de 90 mil pessoas se reuniram neste sábado em uma contramanifestação para defender a candidatura do primeiro-ministro russo Vladimir Putin à presidência.
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