Trabalhadores gregos entraram em greve contra medidas de austeridade nesta sexta-feira (10), ancorando navios e paralisando o transporte público, horas após ministros das Finanças da zona do euro dizerem que Atenas precisa implementar mais cortes para convencê-los a liberar ajuda financeira.
Tanto nesta sexta-feira quanto no sábado (11), Atenas ficará sem transporte urbano, pois não circulam trens, bondes, ônibus, trolebus, e também não haverá metrô, com exceção da linha 1 que funcionará entre as 10h e as 17h no horário local (6h e 13h em Brasília).
Os dois maiores sindicatos do setor público e privado da Grécia, Adedy e GSEE, respectivamente, iniciaram uma greve nacional de 48 horas nesta sexta-feira.
Os trabalhadores são contra o pacote de austeridade que o governo pretende implementar em troca de novo empréstimo, de 130 bilhões de euros, dos credores internacionais.
A greve geral ocorre um dia após o primeiro-ministro, Lucas Papademos, receber o apoio dos partidos aliados para cortar 3 bilhões de euros adicionais do orçamento em 2012. A paralisação afeta bancos, hospitais e transportes públicos
Nos portos, onde se concentra uma das indústrias mais importantes da Grécia, a maior parte dos navios permanecem atracados.
Por outro lado, os voos não foram afetados porque os controladores aéreos não participam da greve. Os hospitais trabalham apenas em regime de urgência, os professores também seguem a greve e tribunais e bancos, tanto públicos quanto privados, permanecem fechados.
A União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão irritados com uma série de promessas descumpridas por Atenas e semanas de desacordo sobre os termos de um resgate de 130 bilhões de euros (172 bilhões de dólares), com o tempo se esgotando para que a Grécia evite um default.
Antes de liberarem mais ajuda, os financiadores da Grécia têm pedido a ratificação parlamentar sobre o novo pacote de austeridade nesta semana, a identificação de mais 325 milhões de euros em reduções de gastos até a próxima quarta-feira e um forte comprometimento de todos os partidos para implementar as reformas.
Mas essas exigências podem ter ido longe demais. Muitos gregos, já sofrendo com cinco anos consecutivos de recessão, estão cada vez mais irritados com as medidas, que não devem trazer alívio à economia, em que um entre cada cinco gregos está desempregado, lojas fecham uma após outra e famílias estão apertando seu orçamento.
A praça central de Atenas, Syntagma, em frente ao Parlamento, tremia com palavras de ordem proferidas em alto-falantes para um rali contra as medidas: "Não a demissões! Não a cortes de salários! Não a cortes de pensão! Não baixem suas cabeças! Resistam!"
Com informações da Reuters, Valor Online e EFE
Tanto nesta sexta-feira quanto no sábado (11), Atenas ficará sem transporte urbano, pois não circulam trens, bondes, ônibus, trolebus, e também não haverá metrô, com exceção da linha 1 que funcionará entre as 10h e as 17h no horário local (6h e 13h em Brasília).
Os dois maiores sindicatos do setor público e privado da Grécia, Adedy e GSEE, respectivamente, iniciaram uma greve nacional de 48 horas nesta sexta-feira.
Os trabalhadores são contra o pacote de austeridade que o governo pretende implementar em troca de novo empréstimo, de 130 bilhões de euros, dos credores internacionais.
A greve geral ocorre um dia após o primeiro-ministro, Lucas Papademos, receber o apoio dos partidos aliados para cortar 3 bilhões de euros adicionais do orçamento em 2012. A paralisação afeta bancos, hospitais e transportes públicos
Nos portos, onde se concentra uma das indústrias mais importantes da Grécia, a maior parte dos navios permanecem atracados.
Por outro lado, os voos não foram afetados porque os controladores aéreos não participam da greve. Os hospitais trabalham apenas em regime de urgência, os professores também seguem a greve e tribunais e bancos, tanto públicos quanto privados, permanecem fechados.
A União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão irritados com uma série de promessas descumpridas por Atenas e semanas de desacordo sobre os termos de um resgate de 130 bilhões de euros (172 bilhões de dólares), com o tempo se esgotando para que a Grécia evite um default.
Antes de liberarem mais ajuda, os financiadores da Grécia têm pedido a ratificação parlamentar sobre o novo pacote de austeridade nesta semana, a identificação de mais 325 milhões de euros em reduções de gastos até a próxima quarta-feira e um forte comprometimento de todos os partidos para implementar as reformas.
Mas essas exigências podem ter ido longe demais. Muitos gregos, já sofrendo com cinco anos consecutivos de recessão, estão cada vez mais irritados com as medidas, que não devem trazer alívio à economia, em que um entre cada cinco gregos está desempregado, lojas fecham uma após outra e famílias estão apertando seu orçamento.
A praça central de Atenas, Syntagma, em frente ao Parlamento, tremia com palavras de ordem proferidas em alto-falantes para um rali contra as medidas: "Não a demissões! Não a cortes de salários! Não a cortes de pensão! Não baixem suas cabeças! Resistam!"
Com informações da Reuters, Valor Online e EFE
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